Capitulo 10

A luta no telhado estava acirrada Rodolfo não sabia como Cristopher se encontrava tão forte alguém lhe dava instruções não havia outro jeito. Roldofo se encontrava em cima de Cristopher com as mãos sem seu pescoço com tanta força para decapitá-lo, mas não obtinha muito sucesso Cristopher então por sua vez colocou seus dois pés na barriga de Rodolfo e o jogou de cima do telhado, Rodolfo caiu sobre a rua e rapidamente se levantou como estava tudo escuro e devido a chuva forte não havia ninguém na rua, Cristopher pulou até a rua assim a luta se estendia quando um desferia um soco o outro defendia a luta estava igualada.Enquanto isso na casa o desespero tomava conta de quase todos porque Isabella não sentia medo algum.

- Vamos subir e ajudar o Ju gente – Disse Jah quando Marie gritou do lado de fora

- João vai você é a Isabella, eu e Jah vamos ajudar minha irmã

- Eu não posso fica aqui não pra vigiar só?

- João! Larga disso e vamos comigo rapaz! – Disse Pink enfurecida

Bruno e Jah seguiram pra cozinha onde o capitão estava com o gancho preso na porta que dava para o quintal em que Marie conversava com Helena.

- Tome esse saquinho tem uma areia nele, que vai expulsar todo mal que está em sua casa e tem um papelzinho com o nome do feitiço, quero que você desenhe um pentagrama no chão, coloque uma vela em cada ponta e uma no meio e repita o feitiço tres vezes bem alto ok?

- Tá certo – Disse Marie ofegante com os cabelos presos ao gancho. O capitão por sua vez puxou tão forte que seu gancho desprendeu da porta levando consigo um pouco de cabelo, assim Marie estava liberta.

- Solta minha irmã aí ô capitão de bote – Disse Bruno. O capitão olhou furioso para o garoto – Epa! – conclui ele e saiu correndo, Marie então entrou em casa pegando as velas que haviam na cozinha e chegou até a sala afastando a mesinha de centro toda estraçalhada.

-É agora- Marie pegou um pedaço de madeira da mesa quebrada e começou a desenhar uma estrela.

- Sai daqui loira foi mal, foi mal!

- Larga ele – Disse Isabella nesse instante a loira se vira.

- Olha foi ela quem disse hein - Falou João. A loira seguiu em direção a Isabella que correu em direção ao quarto, Juliano foi logo atrás quando Isabella fechou a porta batendo em sua cara fazendo com que desmaiasse.

Ju você ta bem cara? Fala comigo velho, por favor.

No quarto Isabella poderia falar com a fantasma.

- De onde você veio?

- Do inferno

- Novidade, mas o que você quer aqui?

- Matar, ouvir gritos de morte – Ria a loira

- Eu sei como isso é bom, mas ninguém aqui vai competir comigo.

- Odeio vampiros – Disse a Loira, que agarrou nos ombros de Isabella e a jogou pela janela e soltando uma risada macabra. Marie havia terminado o pentagrama, e tirou o bilhete que havia dentro do saquinho pegou o pozinho e simultaneamente o jogava na vela do meio e convocava o feitiço, repetindo ele três vezes “din acest loc al naibii de ansamblu”, na terceira vez, um raio acertou a residencia dos coniglio os dois fantasmas que havia na casa explodiram em cinzas soltando um berro enorme, Marie,Bruno,João e Jayne logo cairam desacordados no chão.Isabella havia visto a obra do feitiço, ela rapidamente deduziu que se tratava de um.

- Bruxas? Esta cidade está ficando interessante – Nesse instante Cristopher Gritou – Seu fraco hahahahaah.

Isabella se virou e viu Rodolfo caído na esquina, a chuva parecia ter aumentado drasticamente depois do raio. Isabella logo foi em direção a luta.

- O que é vai querer apanhar também vadia?

- Lave sua boca ao dirigir a palavra a mim seu imundo

- Só porque eu to acabando com seu namoradinho?

- Não fale coisas sem saber, verme desgraçado não me faça mostrar o que faço com vermes falantes.

- E eu adoro, mulheres como você que são ariscas assim, devem fazer um ótimo sexo selvagem vamos pra mata?

- Eu lhe avisei desgraçado – Nesse instante Isabella voou até Cristopher, pegando em seus braços e o jogando uns kilomêtros a frente fazendo o cair na floresta. Rapidamente Isabella foi em direção a floresta ,ela parecia deslizar sobre o chão a velocidade era incrível que a fez chegar até o local em que Cristopher havia caído.

- O que achou da vadia? – Disse Isabella se agachando para perto dele

- Que ela ta louquinha pra trepar comigo na floresta – Ao terminar essas palavras Isabella o agarrou pelo pescoço apertando com tanta força que fez com que parecesse uma gelatina, assim a cabeça logo desprendeu do pescoço Cristopher havia virado um cadáver totalmente desfigurado como se havia morrido a uns 9 dias.

Helena adentrou a casa de Marie logo Tatuá apareceu ao seu lado

- Gostou do meu trabalho Heleninha?

- Foi ótimo acho que arrumei uma aprendiz

- É ela parece ser forte

- Como você trouxe aqueles espíritos do inferno Tatuá?

- Digamos que eu tenho meus contatos, então vamos arrumar essa bagunça?

- Lógico vamos sim eles não merecem ter que arrumar essa bagunça!

A chuva cessou e logo deu lugar ao nascer do sol Isabella levou Rodolfo até o quarto de hotel e explicou tudo a Thiago.

- Pois bem Rodolfo fica aqui descansando e você vem pra escola comigo.

- Eu não dormir a noite inteira ainda tenho de ir ao colégio?

- Irmã, por favor, agora essa cidade está ficando interessante a ultima bruxa que eu vi aqui foi Serafina.

- Aquela chata eu lembro bem, mas reconheço que temos que agradecê-la muito, pois graças a ela temos as tatuagens enfeitiçadas que nos protege do sol. E eu aprendi a fazê-las.

- Verdade Isabella pupila de Serafina.

- Também não precisa insultar né?!

- Hahahahahahaa – Thiago pegou sua pasta abriu a porta e Isabella e foram pra escola.

Na casa dos Coniglio todos estavam dormindo até o momento João então abriu os olhos e levantou assutado.

- JU acorda, você tá legal?

- Hã.... o que como assim?- Juliano levantou limpando os olhos e se leavtando – Isabelaaaa – gritou ele entrando no quarto, porém o quarto estava intacto, mas com a janela aberta.

- E o povo lá debaixo? – Perguntou João

- Vamos lá ver – Então os dois desceram e viram Jah caída no inicio da escada, Bruno estava caído logo atrás e Marie estava caída embaixo da mesa de centro intacta. João desceu até Jah e Julinao foi correndo acordar Marie.

- Jah vamos acorde, acorde!

- Marie ,Marie vai garota abre o olho! – Dizia Juliano balançando Marie

- Ela vai ter labirintite desse jeito Ju – Disse Bruno que acordou com os gritos

- Bruno, graças a Deus cara – Disse Juliano que continuava balançando Marie.

- Chega né? – Daqui a pouco eu vomito

- Nossa Marie ainda bem que você acordou, caraca o que foi aquilo de ontem a noite?

- Meu Deus a casa – Disse Marie enquanto levantava desesperadamente procurando o que havia quebrado na casa.

- Calma Marie parece que está tudo inteiro – Disse Jah

- Nossa Jah você tá legal? –Disse Bruno puxando ela e abraçando-a

- Eu to ótima, só não me aperta muito

- Quantas horas são? – Dizia João olhando para o relógio da cozinha na parede em cima do fogão – Nossa sete horas temos meia hora para nos arrumar – Nesse instante a porta se abriu Celina entrava na casa

- Nossa é festa do café da manhã?

- Era do pijama mãe e temos que arrumar pro colégio – Disse Bruno

- Vão arrumar então, vou ali à padaria vê se consigo algo pra vocês comerem!

- Mãe você é a melhor mãe do mundo – Disse Marie dando um beijo em seu rosto. Todos foram se arrumar Celina foi até a padaria comprou alguns quitutes e voltou rapidamente à residência pra preparar um café para os garotos. Jah terminava de se arrumar quando Bruno entrou no quarto.

- Oi

- Oi Bruno – Dizia Jah enquanto terminava de escovar os cabelos.

- Fico tão feliz que você não tenha se machucado não sei o que seria de mim se você machucasse!

- Eu também me sentiria horrível, a sensação de ver você correr perigo me deixou desesperada.

Bruno chegou perto de Jah que estava sentada de frente a penteadeira, pegou em seu queixo levantou e deu um bjo.Quando Bruno descolou os lábios dos dela Jah disse – Não tá muito cedo eu não estou preparada pra outro relacionamento não ainda.

- Como você preferir – Disse Bruno saindo do quarto.

Todos desceram e tomaram café da manhã, eles mantinham em segredo o que ocorrerá naquela noite, mas no caminho para escola Juliano não e conteve.

- Vou ter historia Para contar para meus netos nem estou acreditando “ Olha o vovó enfrentou o capitão gancho e a loira do banheiro” – Todos caíram na risada

- Eu só não entendo como foi que sumiram e a gente desmaiou – Disse Jah

- Nem eu – Concordava Marie, ela havia decidido não contar nada até falar com Helena na biblioteca e esclarecer tudo.

- Povo e a Isabella e o Rodolfo hein? Será que eles se meteram onde? – Disse Juliano que havia procurado por eles em toda casa. Ao chegar na porta do colégio Marie se virou e disse – Gente todos guardando segredo hein – Todos concordaram

- Ah droga vão entrando vou aqui na esquina comprar as folhas pro trabalho de historia – Disse Bruno

- Tudo bem – Disse João. Bruno então foi até a papelaria e lá encontrou Fancy.

- Veio comprar os papeis?

- É esqueci sorte que lembrei bem na porta do colégio- Disse Bruno se virando para o dono da papelaria – Moço me dá umas 15 folhas por favor.

- Vocês escolheram qual tema da historia da cidade?

- Pois é a gente vai dar umas pesquisas hoje na biblioteca na hora do recreio, mas acho que será as lendas da cidade – Disse Bruno dando um sorriso maroto.

- Ah que bom, nossa nunca vi meninas tão enroladas como Mila e Duda viu!

- Boa sorte na espera me deixa ir porque a primeira aula é matemática lembra?

- Nossa é mesmo eu vou com você se foda essas garotas!- Os dois saíram da biblioteca e foram para o colégio ao chegar na porta.

- ..... Pois é ontem nem acabou energia lá em casa, por que claro tenho gerador – Dizia Fancy.

- Olha só quem apareceu à pessoa que eu procuro como vai Luke?

Luke se virou assustado para trás.

- Bruno? Vou bem e você?

- Melhor agora que vou tirar umas duvidas!- Luke engoliu seco.

Capitulo 9

A chuva aumentou drasticamente assim como o vento, as ruas estavam alagadas, só havia energia na casa do prefeito por causa de um gerador.

- Fancy ainda bem que estávamos aqui.- Disse Duda

- É verdade o gerador dura por quanto tempo? – Perguntou Camila

- Ah sei lá umas quatro ou seis horas.

- Nossa gente! Nunca vi uma chuva assim por aqui ,as ruas estão totalmente alagadas – Disse Duda

- To com medo – Completou Camila

- Ai vocês são frouxas hein minha nossa! - Disse Fancy que rapidamente voltou a passar sua chapinha.

Lucy havia ido jantar na casa de Kah, já que ficaria sozinha mesmo sem o irmão acabou aceitando o convite da amiga que por sua vez estava sendo muito prestativa.

- Gente a comida vai esfriar e o Rick não chega!

- Calma Kah olha só como estão as ruas

- Acho melhor a gente comer eu to faminta

- Vamos esperar ele mais um pouco Kah, então me diz desde quando vocês tão saindo?

- Ah faz uns 6 meses mais ou menos, decidimos ficar calado porque ele havia namorado também a delegada que eu substitui não é

- É verdade – Disse Lucy que parou eu ficou olhando para a chuva que desabava do lado de fora.

- O que foi Lucy?

- Nada só uns pensamentos. Estou pensando no Cris.

- Ai amiga calma a gente vai encontrar ele, eu estou me empenhando.

- Eu sei amiga e por isso lhe agradeço.

Rodrigo desligava o telefone nervoso.

- O que foi manim?

- Droga a Jah ta na casa do novato! Pensa uma hora dessas e nessa chuva.

- Manim você perdeu sinto muito em lhe informa, viu só quis ser o garanhão de Sangria.

- Cala a boca Ihan - Disse Rodrigo jogando um travesseiro nele.

O pânico corria pelo corpo de Bruno ele sentia na obrigação de contar a todos por isso reuniu todo mundo na sala de sua casa pediu para que todos guardassem segredos, todos concordaram, então Bruno lhes contou o que havia ocorrido na festa de Juliano tudo que ele tinha presenciado no assassinato de J ,escondendo apenas a parte em q Luke entrava em ação.

- Caralho velho! – Se espantou Juliano

- E porque você escondeu isso mano?

- Marie eu pensei que vocês achariam que eu estava louco.

- É faz sentido - Disse João

- Eu vi o professor Cristopher com os olhos vermelhos na janela.

- E ele me disse que adora garotinhas sem defesa

- Gente ,vamos pensar um pouco isso não é possível é contra todas as coisas não faz sentido.

- Eu garanto já vi coisas piores tipos assim de serial killer são perigosos – Disse Isabella

- Isso só um serial killer porque não pensamos nisso gente melhor que fantasma, vampiro, lobisomem ou outra coisa de outro mundo.- Disse João aliviado. Nesse instante ouviram um grunhido vindo do andar de cima, como se estivessem rasgando as paredes.

- Aaaaaaaaah é ele! – Gritou João, enquanto se escondia atrás do sofá

- Sinto cheiro de vampiro novo Isabella – Rodolfo sussurrou em seu ouvido.

- Eu sei temos que evitar uma tragédia, ou podemos ajudar o que acha?

- Isabella não seja estúpida somos vampiros inteligentes não vamos dar bobeira e afinal temos um plano por aqui.

- Já o realizamos verme! O garoto disse tudo que sabia

- Eu tenho um plano – Gritou Juliano

- To fora mano – disse João

- Qual é?- Perguntou Bruno

- É o seguinte vamos nos separar pela, eu, Rodolfo e Marie vamos pra cima e vocês ficam aqui em baixo.

- Eu vou com vocês não vou deixar minha irmã correr riscos. Vamos na cozinha pegar umas facas – Disse Bruno

Os três então foram até a cozinha, pegaram uma faca cada um e subiram até o segundo andar onde ouviram o grunhido, cada um entrou em um quarto Rodolfo logo entrou no quarto em que Bruno ouviu Cristopher dizer aquelas coisas, abriu a janela e escalou até o telhado e na ponta dele sem encontrava sentado Cristopher.

- Eu esperava você seu imundo.

- Olha como fala seu bebê de fraldas

Cristopher voou até o pescoço de Rodolfo que o fez cair no telhado, Rodolfo por sua vez segurou nos braços dele e se levantou. Cristopher olhava assustado e deu um chute na barriga de Rodolfo que sentiu uma dor imensa.

- Sou maior que você – Disse Cristopher dando outro chute só que dessa vez na cabeça, Rodolfo ficou tonto mas conseguiu desferir um golpe em Cirstopher, uma rasteira que fez Cristopher cair Rodolfo então pulou em cima dele e colocou seu caninos de vampiro pra fora.

- Seu maldito você me irritou de verdade, te contar um segredinho sangue de vampiro é tão bom você não tem ideia.

Quando Bruno foi olhar por debaixo da cama do seu quarto, os vidros da janela estouraram Bruno rapidamente se levantou para ver o porquê e viu um ser que parecia um capitão de um navio, com uma roupa rasgada e um gancho na mão direita.

- Me pergunto quién me sacó del infierno? – Disse o tal capitão

- Eu não sei e nem quero saber – Disse Bruno completamente assustado.

- Pero voy a aprovechar esta oportunidad para matar a 300 años, después de todo no sabe lo que es.

- 300 anos sem matar e porque começar agora? – Perguntou Bruno que rapidamente se virou e correu pro corredor gritando “ Fantasma”

- O que ? Como assim Fantasma? – Disse Juliano saindo do quarto deprando com Bruno sair correndo do quarto seguindo pelo capitão

- Corre Ju!

- Beleza

Ao descer as escadas Bruno logo avisou o que vinha atrás deles e João então correu pro banheiro e fechou a porta.

- Aqui eu to seguro. Aqui eu to seguro – Repetia João sentado no chão abraçando os joelhos, quando a privada começou a borbulha e uma estranha loira saia de dentro.

- Mocinho quero seu coração, arrancar seu estomago e seus rins.

João soltou um grito ensurdecedor

- Adoro quando voces gritam me deixa mais animada em matar – Disse a loira com garras nas mãos indo em direção a João que engoliu seco.

Numa fração de segundos o capitão espanhol estava na sala, Isabella estava sem entender afinal o que aquele fantasma fazia ali, se nunca em toda sua vida vira ou ouvirá falar de relatos de fantasmas verdadeiros. O capitão bateu com o gancho na mesa de centro da sala que se espatifou no meio, Bruno jogou a faca no capitão sem sucesso algum, pois a faca atrevessou sem dano algum.

- Ondo fomos nos mete olha isso –Disse Bruno

- Vamos todos nos separar – Disse Isabella

- Eu vo correr daqui- Disse Marie ao ouvir o grito de João no banheiro e correu até a porta que levava ao quintal de sua casa.

Ao ouvir o grito de João. Bruno,Juliano,Isabella e Jah foram até o banheiro ao chegar se deparou com a loira com a mão posicionada no coração do garoto.

- Loira desgraçada e vadia, tá morta porque os escravos te comiam- Disse Juliano. A loira o olhou enfurecida para Juliano e avançou até ele que saia correndo

- Mas o que é isso Juliano? – Gritou Bruno vendo ele ser perseguido pela loira.

- É assim que se enfureçe a loira do banheiro em Sangria cara - Disse Juliano enquanto corria

- Não só ela – Disse Isabella – Vamos garoto vem levanta daí

- Eu to com medo muito medo, nem sei pra que e eu vim

- A João nem sei porque tá acontecendo isso, e cade o Rodolfo? – Disse Bruno

- Droga o capitão tá indo atras da Marie - Disse João

- Mas que inferno! – Gritou Bruno

Ao abri a porta que dava para o quintal Marie a fechou e se sentou desabando em lagrimas, afinal eles corriam perigo e ela nunca tinha ouvido falar que essas coisas realmentes eram reais, quando olhou para algumas arvores que havia no seu quintal um ser encapuzado vinha em sua direção.

- Ah não meu Deus! –Gritou Marie nesse instante o capitão enfiou o gancho na porta agrrando seus cabelos, e ela ficou presa o ser encapuzado acelerou o passo e chegou até ela que gritava

-Não por favor não me mate!

O ser então se abaixou e disse

- Eu vim ajudar – Disse enquanto tirava o capuz

- Helena da biblioteca?

- Sou eu mesma e eu sei como tirar essas coisas da sua casa!

Capitulo 8

Bruno desceu até a sala onde ocorria o velório, o corpo de J se encontrava no meio da sala envolto de velas e na ponta uma cruz, sua mãe debruçada no caixão chorava sem parar consolada por seu marido todos ali presente estavam sem palavras por tamanho sofrimento.

- Eu quero ir embora Marie!

- Porque Bruno?

- Sei lá não me sentir bem no banheiro, to com vontade de deitar

- Tudo bem aqui o clima está tenso mesmo

- Vocês vão embora?

- Sim Jah não to me sentindo bem..... vamos comigo eu preciso falar com você!

- Tá legal

- Hey pra onde vocês vão? – Perguntou JU

- Pra casa, o Bruno não está se sentindo bem.

- Me deixa fugir com vocês Marie?

- Ué vamos lá pra casa eu faço uns biscoitos e a gente coloca conversa em dia hehehee

- Fecho

Quando os quatro iam saindo da casa de J depois de dar suas condolências aos familiares, João os alcançou na saída.

- Vocês não vão sem mim não é?

- Vamos também João - Disse Bruno

Os cinco seguiram para de Bruno e Marie, mas antes eles passaram no mercadinho compraram umas duas cocas e os ingredientes para os biscoitos.Enquanto a cidade estava quase toda parada devido ao velório Helena foi até a casa de Rick e tocou a campainha. Logo então Rick foi atender.

- Ora Helena você por aqui, a quem devo essa infeliz honra?

- Não se faça de besta, o que você fazia na floresta no sábado, quando aconteceu o assassinato?

- Como..... Como assim?

- Você sabe de algo Rick eu tenho certeza

- Larga de ser estúpida Helena eu não sei de nada e saia já da minha casa sua bruxa maldita.

- Olha como fala meia noite, você não me engana.

- Amor o que está acontecendo? – Perguntou Kah

- Delegada você aqui?

- Ah Helena

- Saia já daqui eu não lhe devo satisfação nenhuma – Rick então bateu a porta na cara de Helena.

- Eu sozinha não vou conseguir, preciso de ajuda – Disse Helena saindo da casa de Rick.

Ao chegar em casa Marie já foi até a cozinha começar a preparar os biscoitos, Bruno logo ligou o vídeo-game para Juliano e João se entreterem enquanto ele subia para o quarto para conversa com Jah.

- Eu preciso contar pra alguém Jah se não eu vou fica louco e eu confio demais em você.

- O que aconteceu Bruno fala você ta me deixando preocupada.

Então Bruno contou tudo o que viu na noite da tragédia com J, sem esconder nada e pediu pra que ela guardasse em segredo. Ao colocar os biscoitos no forno Marie foi até a sala tentar jogar Mortal Kombat, Juliano estava revoltado por sempre perder as partidas.

- Vai me deixa dar um banho em vocês dois me passa o controle

- Ela rouba gente ela não serve de base

- Rouba seu rabo Bruno, eu sempre ganho dele por isso ele fica falando isso. - Todos da sala caíram na gargalhada e u instante depois a campainha tocou.

- Ué quem será? – Perguntou Bruno indo atende-la ao abrir a porta era Isabella.

- Então tudo bem rapazinho?

- Tudo bem e com você? Desculpa te perguntar o que você faz aqui?

- Ah como eu adoro essa sua educação, eu estou ótima quero me interagir com meus parceiros de trabalho posso?

- Eu preciso descobrir antes se você realmente é uma boa moça volta aqui amanhã.

- Quem é Bruno?

- Oi Marie tudo bem?

- Ah oi tudo sim vamos entra eu to fazendo biscoitos.

- Com licença tolinho agora eu posso entrar

- Não se esqueça moça vou te investigar.

- Cuidado você pode encontrar coisas de matar

- Isabella por isso você tem minha amizade sinta-se honrada, você entra de cabeça mesmo nas brincadeiras.

- Nada que isso sinta-se honrado você, que será poupado.... Ou não vai saber.

- Então jogue aqui conosco novata – Disse Juliano

- Formaremos um time então eu, Jah e Isabella contra vocês três.

- Desculpe informa-las, mas vocês perderam. – Eles jogaram umas sete partidas, logo os biscoitos ficaram prontos assim todos foram pra cozinha conversaram riram, Isabella começou a perceber que os humanos poderiam ser legais, mas mesmo assim se continha em não fazer uma chacina ali mesmo, afinal sangue novo ali não faltava. O telefone tocou era a mãe de Marie e Bruno dizendo que estava chovendo forte de mais na cidade de Burguês e que estava impossível voltar assim ela se hospedaria e de manhã retornaria no instante em que Marie desligou o telefone um trovão soou ao longe.

- Bruno ,vamos dormir sozinhos hoje mamãe vai dormir em Burguês, está chovendo demais e não tem condições dela voltar.

- Então eu tive uma idéia porque não dorme aqui todo mundo vamos fazer pizza e a noite contar historias de terror.

- Eu topo – Disse rapidamente Juliano

- Então ta vou ali ver com minha irmã se ela liberar daqui uns vinte minutos estou aqui – Disse João

- Eu vou ver com meus pais, qualquer coisa ligo– Disse Jah

- Eu vou me trocar e venho posso trazer o Rodolfo?

- Pode vocês tem que interagir com a gente, porque eu sei que ser novato é um saco – Disse Bruno.

Então todos foram até suas casas pegar suas coisas e pedir aos pais, menos Isabella que adorou a idéia.

- Isabella e Rodolfo não façam besteiras.

- Confie em mim irmão, nunca fui convidada para coisas desse tipo

- Está certo então boa festa do pijama.

O céu se fechava a tempestade anunciava sua chegada, Helena então se despedia de Dante.

- Até mais meu amor.

- Foi muito arriscado você vir dia de semana e com essa tempestade toda se formando, mas de qualquer forma boa sorte na sua procura por um aprendiz.

- Obrigada sábado estarei aqui – Helena então desceu pela trilha que cortava a mata Tatuá apareceu magicamente

- Tatuá mais que susto você me deu.

- A tá e você é de se assustar com espíritos?

- Sou humana sabia então o que quer?

- Você quer um ajudante não é?

- Sim eu estou pressentido que essa cidade vai enfrentar uma coisa sobrenatural.

- Exatamente, por isso quero ajudá-la a se preparar para o que vai vir?

- Tatuá o que você sabe?

- Não posso lhe contar, mas posso lhe dizer que você terá que esquecer a tradição e ouvir seu coração entendeu bem?

- Está certo e então qual seu plano?

- Ótimo então vamos lá, vai acontecer hoje uma.....

A campainha então toca ,Jah foi a primeira a chegar a tal festa do pijama seguida por Juliano , Isabella e Rodolfo chegaram logo depois.

- Por que o Rodolfo não entra? - Perguntou Marie

- Ele tem uma mania de não entrar se o dono não convidar

- Ora Rodolfo não se acanhe pode entar!

- Então Isabella vamos ajudar a Marie a preparar as pizzas?

- Claro Jah

- Então cara eu to afimzaço dessa novata aí

- E eu da Jah vamos brincar de verdade ou concequencia?

- E os outros?

- Ju relaxa eu chamo a Jah e você a Isabella, e pronto só nós quatro brincamos.

A campinha tocou era João, que trouxe um pudim que Lucy fizera para todos.

- Sua irmã é uma boa pessoa João eu adoro pudim – Disse Bruno

As horas foram passando, as pizzas haviam ficado prontas e finalmente a tempestade banhou a cidade de Sangria, com ventos fortes e trovões estrondosos, quando todos terminaram de comer ,Isabella sugeriu que aproveitassem à chuva e contassem historias de terror. Todos foram até a sala e energia falhou e voltou em poucos instantes Marie foi procurar velas no armário ao voltar com elas se sentou e Isabella começou a contar.

- A minha família sabe muitas historia de vampiros, e todas são bem assustadoras querem que eu conte?

- Por favor – Disse Bruno

- Muito bem vou contar a historia do vampiro que se chama Tempestade – No instante em que Isabella disse o nome, a energia da cidade acabou, estavam todos as escuras.

- Aqui toma – Marie entregou umas velas para Bruno colocar em alguns lugares na sala para que Isabella voltasse a contar a historia.

- Eu to com medo – disse Jah sentando ao lado de Bruno, e se agarrando ao braço dele.

- Então voltando a historia - Disse Isabella nesse instante houve um estrondo em algum quarto lá em cima.

- Droga o que foi isso? –Disse João

- Tomara que seja um fantasma - Respondeu Juliano

- Essa casa é antiga né vai saber – Disse Marie

- Eu vou checar lá em cima- Disse Rofolfo

- Eu vou com você - Disse Bruno

- Eu também - Disse Juliano

Os três então subiram as escadas

- Nossa a tempestade está forte mesmo – Disse Jah enquanto observava-a pela janela, quando de repente um homem bateu na janela, Jah deu um berro. Ele tinha olhos vermelhos e pelo pouco que já viu com a ajuda da luz da vela, ela pode distinguir que era Cristopher o professor de historia.

- Que grito foi esse Jah?

Jah se virou para Marie e Isabella e disse

- Eu vi o professor Cristopher na janela bem agora.

- Onde? Não estou vendo ele.

- É ele esta aqui mesmo – Disse Isabella olhando pra cima

- Ai para você está me assustando Isabella.

Ao chegar no andar de cima, os três se separaram pra olhar os quartos, ao todo na casa havia cinco quartos no quarto em que Bruno escolheu para verificar a janela estava aberta, quando ele foi fechar ouviu duas vozes vindo do telhado.

- Cristopher vamos sair daqui eu já te disse, é uma armadilha tem dois deles aqui não vamos dar conta não agora com você assim recém-criado.

- Não encha adoro pobre garotas em defesa, e pode avisa-las viu Bruno.

Bruno se assustou e fechou a janela rapidamente e ao correr tropeçou na cama e caiu fazendo um grande barulho. Logo Juliano adentrou o quarto.

- Bruno aconteceu algo?

- Sim nós estamos correndo perigo.

Capitulo 7

Bruno terminava de escovar os dentes, já estava de uniforme e pronto para ir ao colégio ao descer as escadas até a cozinha sua mãe já dizia.

- Hoje a uma da tarde é o velório meninos vocês vão, porque eu tenho de ir fechar com os fornecedores quero ver se já abro, o restaurante na quarta.

- Tudo bem mãe pode deixar, tenho que dá meu ultimo adeus a J já que não consegui chegar a tempo.

- Não se culpe brother, você fez o que podia afinal nem sei o que ela fazia por lá.

- Era a surpresa do Ju lembra?

- É mesmo tadinha!

- Filho vai tomar café não?

- Mãe to sem fome to indo pro colégio prometi, que ia passar na casa da Jah!

- Ah entendi então vai lá, acho que ganhei uma nora!

- Certezaaa mãe.

- Ah vocês duas não me enchem fui!

Bruno saiu e foi descendo a rua a casa da Jah ficava a umas quatro ruas abaixo.

- Aonde você vai cara?

- Ah oi JU tudo bom?

- E como que fica? Minha festa foi um desastre.

- E como, sua festa foi de matar –Disse Duda

- Ah fala aê Duda nem vi você.

- Cabei de sair de casa né!

- A é estamos bem na sua porta hahaaha

- Oi novatinho

- Oi beleza?

- Demais e com você?

- Bem, me deixa ir gente prometi que ia com a Jah pro colégio.

- Isso aí vai lá garotinho, o Digo deu os maior pega na Fancy na festa o cara não presta!

- Pois é a gente se ver no colégio – Bruno continuou descendo a rua ao virar na rua de Jah se deparou com Jah e Digo discutindo.

- Mas Jah meu amor eu te amo você sabe disso eu perdi a cabeça me perdoe.

- Digo por favor sai daqui eu quero ir pro colégio!

- Não antes você vai me perdoar! – Disse Digo pegando nos braços de Jah.

- Solta ela cara não tá vendo que ela não quer papo?

- Novato não se mete!

- Vamos Jah vim te buscar, deixa ele pra lá!

- Deixa o que rapaz? Ta achando que eu sou moleque?

- Vamos Bruno eu não agüento nem mais ouvir a voz dele!

- Moleque mesmo, que fica se atracando em arvores na frente da namorada!

- Vou quebrar seus dentes desgraçado! – Digo foi pra cima de Bruno mas no mesmo momento sentiu uma mão em seu ombro.

- Vocês são alunos do colégio Carlos Henrique de Assis? – Disse Thiago

- Somos – Disse Jah

- Ah então vamos juntos sou o novo professor de Historia de vocês, bom que eu já vou conhecendo vocês melhor!

- O seu ta guardado novato!

- Vamos ver!

- Vocês estavam brigando? Por essa bela jovem não é?

- Não era não Professor – Disse Jah

- Está na cara deles minha jovem!

- Eu vou passar na padaria até mais professor!- Disse Digo

- Passar bem garoto!

Os três então continuaram em direção ao colégio

- Professor como o senhor se chama? Eu adoro historia – Disse Bruno

- Ah sim Thiago de Assis e vocês?

- Jayne, mas todo mundo me chama de “Jah”

- E eu Bruno, mas conta aí você tem alguma coisa a ver com o cara do nome do colégio?!

- Tenho sim é meu ancestral ele contribui para a construção da cidade e mais um monte de coisas!

- Que massa!

Rapidamente chegaram ao portão do colégio e adentram-no, Digo encarava Bruno com um olhar de ódio, e falava aos amigos o que havia acontecido. A primeira aula por coincidência era de historia o professor Thiago logo se apresentou e anunciou a entrada de três novos alunos.

- Podem se apresentar!

- Eu.... sou... João e vim de Cuiabá! Prazer

- Ahhhhh lá vem o da roça - Disse Digo, alguns alunos caíram na gargalhada.

- Bom que ele vai trocar altas idéias, de latifúndios com você né ? – Retrucou Bruno mais alunos garagalhavam

- Chega! Próximo – Disse Thiago

- Eu sou Rodolfo e vim de São Paulo

- E eu sou Isabella e também vim de São Paulo e por culpa do meu irmãozinho aqui eu vim para nesse fim de mundo!

- Sente-se Isabella!

Isabella, Rodolfo e João foram procurar lugar na sala de aula, João conseguiu uma carteira ao lado de Bruno, e Isabella atrás, já Rodolfo uma lá atrás perto do JU.

- Ai era o lugar da J, a garota que morreu!- murmurou Bruno a Isabella

- E daí?

- Foi mal!

- Ah que isso vai acostumando garoto eu sou muito mal educada!

- Que bom que avisou eu acho que posso conviver com isso!

Isabella soltou um leve gargalhada – Subiu no meu conceito garoto você me fez rir, será poupado!

- Hahahahaha obrigado

- Então quero grupo de 4 alunos para fazer um trabalho sobre a Cidade de Sangria eu quero tudo desde como os primeiros habitantes vieram parar aqui,as lendas tudo. Eu irei sortear os alunos.

- Trabalho não!– Disse JU

- Nem me fale nem queria estar nesse colégio onde já se viu levantar as seis da matina?- Disse Rodolfo

- Disse tudo cara

- Então vamos lá o primeiro grupo. Marie, Juliano,Rodrigo e Isabella.

- Aff pelo menos vou com a Marie e a gatinha novata - disse Ju.

- Digo vai querer papar a novata certeza, porque se ele vier se engraçar comigo vou lhe rumar o soco.- disse Marie

- Hahahaahahahahahaha isso mesmo.

- Segundo grupo Bruno, Jah, João e Rodolfo. Terceiro grupo Fancy, Camilla, Maria Eduarda e Vitor.Thiago foi sorteando os grupos logo bateu o sinal para a segunda aula, português, depois matemática a aula de matemática foi aquele martírio, mas finalmente chegou a hora do recreio.

- Ei Ihan você viu o Luke? – perguntou Bruno

- Ah ele foi visitar o avô que esta um pouco doente, ele foi no sábado a noite e disse que volta na quarta.

- Ah valeu cara, vou ali rangar.

- De boa

O assunto do recreio era o desastre na festa de Juliano, e também a traição de Digo. Logo acabou o recreio a quarta aula era química, os alunos do 3ª ano, fizeram experiências, Juliano fez par com Marie e os dois quase explodiram a mesa dos experimentos. A ultima aula foi educação física e teve um mini campeonato de vôlei ao qual Juliano, Rodolfo e Bruno como um time venceram. No fim da aula todos só falavam do velório.

- Vocês podiam almoçar lá em casa não é? – disse Jah

- Ué por mim tudo bem e você Marie?

- Ótimo não terei de fazer almoço

- E de lá nós vamos pro velório – disse Jah

- Ta certo – disse Bruno.

A tristeza percorria o local, porta retratos espalhados pela casa em cima de criados, mesas e nas paredes estampavam uma J alegre que nunca estava triste, os familiares estavam todos em choque e ninguém dizia palavra alguma, o que se ouviu era alguns soluços de sua mãe. Os alunos chegaram e ficaram no canto esperando o corpo chegar, passado poucos minutos o carro funerário encosta na garagem da casa o agente funerário desce e abre o porta malas de uma Parati preta, o Pai e o Tio foram ajudar desembarcar o caixão.Quando se ouviu um grito de dor e desespero sua mãe gritava tanto que muitas pessoas começaram a chorar.

- Eu não agüento ver isso, onde fica o banheiro? – Perguntou Bruno a um dos familiares.

- Lá em cima na segunda porta a esquerda.

- Obrigado – Bruno então subiu as escadas e começou a ouvir duas vozes.

- Eu preciso saber quem foi, tenho que ajudar você e as outras vitimas.

- Eu não me lembro muito das coisas eu lembro do novato, do Luke e do Repórter Henrique que gritou “essa não”. E depois Luke e o novato brigaram só disso que me lembro.

Bruno se assustou e correu até onde vinha as vozes quando abriu a porta era o quarto de J e Helena a bibliotecária conversava com o espírito de J.

- J? - Disse Bruno

- Você pode vê-la?

- O que está acontecendo por aqui?

- Isso não é pra acontecer, Clar mintea – Gritou Helena.

Bruno acordou no banheiro todo suado , se segurando na pia e se encarando no espelho.