Capitulo 8
Bruno desceu até a sala onde ocorria o velório, o corpo de J se encontrava no meio da sala envolto de velas e na ponta uma cruz, sua mãe debruçada no caixão chorava sem parar consolada por seu marido todos ali presente estavam sem palavras por tamanho sofrimento.
- Eu quero ir embora Marie!
- Porque Bruno?
- Sei lá não me sentir bem no banheiro, to com vontade de deitar
- Tudo bem aqui o clima está tenso mesmo
- Vocês vão embora?
- Sim Jah não to me sentindo bem..... vamos comigo eu preciso falar com você!
- Tá legal
- Hey pra onde vocês vão? – Perguntou JU
- Pra casa, o Bruno não está se sentindo bem.
- Me deixa fugir com vocês Marie?
- Ué vamos lá pra casa eu faço uns biscoitos e a gente coloca conversa em dia hehehee
- Fecho
Quando os quatro iam saindo da casa de J depois de dar suas condolências aos familiares, João os alcançou na saída.
- Vocês não vão sem mim não é?
- Vamos também João - Disse Bruno
Os cinco seguiram para de Bruno e Marie, mas antes eles passaram no mercadinho compraram umas duas cocas e os ingredientes para os biscoitos.Enquanto a cidade estava quase toda parada devido ao velório Helena foi até a casa de Rick e tocou a campainha. Logo então Rick foi atender.
- Ora Helena você por aqui, a quem devo essa infeliz honra?
- Não se faça de besta, o que você fazia na floresta no sábado, quando aconteceu o assassinato?
- Como..... Como assim?
- Você sabe de algo Rick eu tenho certeza
- Larga de ser estúpida Helena eu não sei de nada e saia já da minha casa sua bruxa maldita.
- Olha como fala meia noite, você não me engana.
- Amor o que está acontecendo? – Perguntou Kah
- Delegada você aqui?
- Ah Helena
- Saia já daqui eu não lhe devo satisfação nenhuma – Rick então bateu a porta na cara de Helena.
- Eu sozinha não vou conseguir, preciso de ajuda – Disse Helena saindo da casa de Rick.
Ao chegar
- Eu preciso contar pra alguém Jah se não eu vou fica louco e eu confio demais em você.
- O que aconteceu Bruno fala você ta me deixando preocupada.
Então Bruno contou tudo o que viu na noite da tragédia com J, sem esconder nada e pediu pra que ela guardasse
- Vai me deixa dar um banho em vocês dois me passa o controle
- Ela rouba gente ela não serve de base
- Rouba seu rabo Bruno, eu sempre ganho dele por isso ele fica falando isso. - Todos da sala caíram na gargalhada e u instante depois a campainha tocou.
- Ué quem será? – Perguntou Bruno indo atende-la ao abrir a porta era Isabella.
- Então tudo bem rapazinho?
- Tudo bem e com você? Desculpa te perguntar o que você faz aqui?
- Ah como eu adoro essa sua educação, eu estou ótima quero me interagir com meus parceiros de trabalho posso?
- Eu preciso descobrir antes se você realmente é uma boa moça volta aqui amanhã.
- Quem é Bruno?
- Oi Marie tudo bem?
- Ah oi tudo sim vamos entra eu to fazendo biscoitos.
- Com licença tolinho agora eu posso entrar
- Não se esqueça moça vou te investigar.
- Cuidado você pode encontrar coisas de matar
- Isabella por isso você tem minha amizade sinta-se honrada, você entra de cabeça mesmo nas brincadeiras.
- Nada que isso sinta-se honrado você, que será poupado.... Ou não vai saber.
- Então jogue aqui conosco novata – Disse Juliano
- Formaremos um time então eu, Jah e Isabella contra vocês três.
- Desculpe informa-las, mas vocês perderam. – Eles jogaram umas sete partidas, logo os biscoitos ficaram prontos assim todos foram pra cozinha conversaram riram, Isabella começou a perceber que os humanos poderiam ser legais, mas mesmo assim se continha em não fazer uma chacina ali mesmo, afinal sangue novo ali não faltava. O telefone tocou era a mãe de Marie e Bruno dizendo que estava chovendo forte de mais na cidade de Burguês e que estava impossível voltar assim ela se hospedaria e de manhã retornaria no instante
- Bruno ,vamos dormir sozinhos hoje mamãe vai dormir em Burguês, está chovendo demais e não tem condições dela voltar.
- Então eu tive uma idéia porque não dorme aqui todo mundo vamos fazer pizza e a noite contar historias de terror.
- Eu topo – Disse rapidamente Juliano
- Então ta vou ali ver com minha irmã se ela liberar daqui uns vinte minutos estou aqui – Disse João
- Eu vou ver com meus pais, qualquer coisa ligo– Disse Jah
- Eu vou me trocar e venho posso trazer o Rodolfo?
- Pode vocês tem que interagir com a gente, porque eu sei que ser novato é um saco – Disse Bruno.
Então todos foram até suas casas pegar suas coisas e pedir aos pais, menos Isabella que adorou a idéia.
- Isabella e Rodolfo não façam besteiras.
- Confie em mim irmão, nunca fui convidada para coisas desse tipo
- Está certo então boa festa do pijama.
O céu se fechava a tempestade anunciava sua chegada, Helena então se despedia de Dante.
- Até mais meu amor.
- Foi muito arriscado você vir dia de semana e com essa tempestade toda se formando, mas de qualquer forma boa sorte na sua procura por um aprendiz.
- Obrigada sábado estarei aqui – Helena então desceu pela trilha que cortava a mata Tatuá apareceu magicamente
- Tatuá mais que susto você me deu.
- A tá e você é de se assustar com espíritos?
- Sou humana sabia então o que quer?
- Você quer um ajudante não é?
- Sim eu estou pressentido que essa cidade vai enfrentar uma coisa sobrenatural.
- Exatamente, por isso quero ajudá-la a se preparar para o que vai vir?
- Tatuá o que você sabe?
- Não posso lhe contar, mas posso lhe dizer que você terá que esquecer a tradição e ouvir seu coração entendeu bem?
- Está certo e então qual seu plano?
- Ótimo então vamos lá, vai acontecer hoje uma.....
A campainha então toca ,Jah foi a primeira a chegar a tal festa do pijama seguida por Juliano , Isabella e Rodolfo chegaram logo depois.
- Por que o Rodolfo não entra? - Perguntou Marie
- Ele tem uma mania de não entrar se o dono não convidar
- Ora Rodolfo não se acanhe pode entar!
- Então Isabella vamos ajudar a Marie a preparar as pizzas?
- Claro Jah
- Então cara eu to afimzaço dessa novata aí
- E eu da Jah vamos brincar de verdade ou concequencia?
- E os outros?
- Ju relaxa eu chamo a Jah e você a Isabella, e pronto só nós quatro brincamos.
A campinha tocou era João, que trouxe um pudim que Lucy fizera para todos.
- Sua irmã é uma boa pessoa João eu adoro pudim – Disse Bruno
As horas foram passando, as pizzas haviam ficado prontas e finalmente a tempestade banhou a cidade de Sangria, com ventos fortes e trovões estrondosos, quando todos terminaram de comer ,Isabella sugeriu que aproveitassem à chuva e contassem historias de terror. Todos foram até a sala e energia falhou e voltou em poucos instantes Marie foi procurar velas no armário ao voltar com elas se sentou e Isabella começou a contar.
- A minha família sabe muitas historia de vampiros, e todas são bem assustadoras querem que eu conte?
- Por favor – Disse Bruno
- Muito bem vou contar a historia do vampiro que se chama Tempestade – No instante
- Aqui toma – Marie entregou umas velas para Bruno colocar em alguns lugares na sala para que Isabella voltasse a contar a historia.
- Eu to com medo – disse Jah sentando ao lado de Bruno, e se agarrando ao braço dele.
- Então voltando a historia - Disse Isabella nesse instante houve um estrondo em algum quarto lá em cima.
- Droga o que foi isso? –Disse João
- Tomara que seja um fantasma - Respondeu Juliano
- Essa casa é antiga né vai saber – Disse Marie
- Eu vou checar lá
- Eu vou com você - Disse Bruno
- Eu também - Disse Juliano
Os três então subiram as escadas
- Nossa a tempestade está forte mesmo – Disse Jah enquanto observava-a pela janela, quando de repente um homem bateu na janela, Jah deu um berro. Ele tinha olhos vermelhos e pelo pouco que já viu com a ajuda da luz da vela, ela pode distinguir que era Cristopher o professor de historia.
- Que grito foi esse Jah?
Jah se virou para Marie e Isabella e disse
- Eu vi o professor Cristopher na janela bem agora.
- Onde? Não estou vendo ele.
- É ele esta aqui mesmo – Disse Isabella olhando pra cima
- Ai para você está me assustando Isabella.
Ao chegar no andar de cima, os três se separaram pra olhar os quartos, ao todo na casa havia cinco quartos no quarto
- Cristopher vamos sair daqui eu já te disse, é uma armadilha tem dois deles aqui não vamos dar conta não agora com você assim recém-criado.
- Não encha adoro pobre garotas em defesa, e pode avisa-las viu Bruno.
Bruno se assustou e fechou a janela rapidamente e ao correr tropeçou na cama e caiu fazendo um grande barulho. Logo Juliano adentrou o quarto.
- Bruno aconteceu algo?
- Sim nós estamos correndo perigo.